"Se sou feliz? Ah, sou. Tenho um pacto com a vida. Gosto dela do jeito que ela se apresenta. Confesso que têm dias que a casa cai e que a escuridão parece eterna, mas logo amanhece e o sol me lembra que o essencial para permanecer viva é acreditar na vida e ir mudando conforme o script... Um pouco de experiência outro pouco de lembrança!" (trecho do texto de Daniela Cunha, "Feliz, felicidade", Diário Catarinense, 05.11.10)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vida é movimento

A vida é movimento puro! 
Pare e observe: nada é constante e imutável! Tudo se modifica, cresce, diminui, floresce, murcha, aprimora, enfraquece, revive... mas eu diria mais, diria que tudo evolui! Isso mesmo: EVOLUI! 
Vai depender do seu ponto de vista, da sua vontade de enfrentar esse movimento... de viver esse movimento, in-ten-sa-men-te! 
Tente! E inspire-se com a mensagem a seguir... achei-a entre meus guardados eletrônicos... nem sei ao certo quando a guardei, mas com certeza foi de grande valia e ainda é... e hoje, relendo-a, decidi compartilhar! 
Me fez bem e pode lhe fazer também! 
Aproveite!
Beijinhos e bom início de semana!




“[...] o mundo não é mais que um perene movimento. Nele todas as coisas se movem sem cessar; a terra, os rochedos do Cáucaso, as pirâmides do Egito, e tanto com o movimento geral como com o seu particular. A própria constância não é outra coisa senão um movimento lânguido. Não consigo fixar meu objeto. Ele vai confuso e cambaleante, com uma embriaguez natural. Tomo-o nesse ponto, como ele é no instante em que dele me ocupo. Não retrato o ser. Retrato a passagem; não a passagem de uma idade para outra ou, como diz o povo, de sete em sete anos, mas de dia para dia, de minuto para minuto. É preciso ajustar minha história ao momento. Daqui a pouco poderei mudar, não apenas de fortuna, mas também de intenção. Este é um registro de acontecimentos diversos e mutáveis e de pensamentos indecisos e, se calhar, opostos; ou porque eu seja um outro eu, ou porque capte os objetos por outras circunstâncias e considerações. Seja como for, talvez me contradiga; mas, como dizia Dêmades, não contradigo a verdade. Se minha alma pudesse firmar-se, eu não me ensaiaria: decidir-me-ia; 
ela está sempre em aprendizagem e prova.” 

(Montaigne – Ensaio sobre o arrependimento)

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