"Se sou feliz? Ah, sou. Tenho um pacto com a vida. Gosto dela do jeito que ela se apresenta. Confesso que têm dias que a casa cai e que a escuridão parece eterna, mas logo amanhece e o sol me lembra que o essencial para permanecer viva é acreditar na vida e ir mudando conforme o script... Um pouco de experiência outro pouco de lembrança!" (trecho do texto de Daniela Cunha, "Feliz, felicidade", Diário Catarinense, 05.11.10)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Mágramática

Iniciando o magnífico 2012, separei um texto perfeito para as reflexões desta época, dica da minha sobrinha talentosíssima Fernanda Hartmann da Luz!
Que o novo ano seja de muita alegria, de muita união, união familiar especialmente, de muitos amigos, amigos espetaculares como os que eu tenho, de muito trabalho, trabalho que nos satisfaz, nos faz perceber o verdadeiro significado de se estar aqui neste mundo, tudo isto cheio de muita vida, muita vida vivida!
Ame, lute, viva! Não esqueça! Viver é o melhor passatempo!
Beijo grande e tudo de lindo este ano e sempre!


Mágramática
O Teatro Mágico

Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto
Nenhum predicado será prejudicado
Nem tampouco a frase, nem a crase
Nem a vírgula e ponto final
Afinal, a má gramática da vida
Nos põe entre pausas
Entre vírgulas
E estar entre vírgulas
Pode ser aposto
E eu aposto o oposto
Que vou cativar a todos
Sendo apenas um sujeito simples
Um sujeito e sua visão
Sua pressa e sua prece
Que enxerguemos o fato
De termos acessórios para a nossa oração
Adjuntos ou separados
Nominais ou não
Façamos parte do contexto
Sejamos todas as capas de edição especial
Mas, porém, contudo, todavia, não obstante
Sejamos também a contracapa
Porque ser a capa e ser contracapa
É a beleza da contradição
É negar a si mesmo
E negar-se a si mesmo
É muitas vezes encontrar-se com Deus
Com o teu Deus
Sem horas e sem dores
Que nesse momento em que cada um se encontra agora
Um possa se encontrar no outro
E o outro no um
Até por que
Tem horas que a gente se pergunta...
Porque é que não se junta tudo numa coisa só?

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